sexta-feira, 27 de abril de 2012

A INFANTILIZAÇÃO DA VIDA CRISTÃ

A primeira infância na vida de um ser humano é marcada por um forte sentimento egoísta. Ao nascer, a criança deseja para si o amor, a atenção, a proteção dos pais e o peito da mãe. Tudo caminha relativamente bem, até que ela toma consciência que o amor da mãe, expresso e manifesto de todas as formas possíveis, não é apenas seu. Esse amor “exclusivo” precisa ser dividido, compartilhado, repartido. O nascimento de um irmão mais novo, ou a tomada de consciência da existência de um irmão mais velho, com certeza desencadeará o ciúme, a rivalidade e a competitividade entre irmãos, que se manifestarão das mais diversas formas, podendo ir do sentimento de ódio ao ato homicida. Mais do que uma teoria psicológica ou psicanalítica, o fato é encontrado nas primeiras páginas do livro do Gênesis. Em Gênesis 4.1 a Bíblia nos relata o nascimento de Caim. O primogênito de Adão e Eva gozou de todos os privilégios, de toda a atenção, de toda a proteção, de todos os cuidados, de todos os mimos, de todos os abraços, do peito, do colo, do afago, do amor. Tudo, na própria concepção da criança Caim era dele e para ele. Foi a partir de Gênesis 4.2 (considerando o nascimento de Abel subsequente ao de Caim), que as coisas começaram a mudar para Caim. Tudo que pertencia a Caim, como citado acima, teria que ser repartido com o seu irmão. Com certeza, os sentimentos que afloraram em Caim não foram diferentes daqueles que nos dominavam na infância, quando queríamos que aquele ou aqueles que “roubavam” de nós os privilégios e a exclusividade não existissem, ou pelo menos, que estivessem bem longe. Na primeira infância, não apenas sentimos tais coisas, mas somos por elas também movidos a agir, de forma que o ciúme e o ódio se manifestam em palavras e atos agressivos. Quem nunca tomou um brinquedo seu da mão do irmão? Mordidas, beliscões, tapas e socos nortearam o comportamento de muitas relações entre irmãos que se percebiam como rivais, que lutavam pelo direito de exclusividade e propriedade das mesmas coisas. Caim perdeu a exclusividade do amor dos pais, e inclusive, na condição de filho, da adoração a Deus. Tudo que possuía teria que dividir com Abel. Na medida em que envelhecemos, estes sentimentos infantis que geram disputas tendem a ser superados, ou ao contrário, podem nos dominar e serem reproduzidos nas mais diversas formas de relacionamentos adultos. Nesse caso, nem sempre a idade adulta cronológica é sinônimo de maturidade psicológica. Em Abel não havia maldade ou algum desejo de usurpar o que era de Caim. O irmão mais novo só queria o seu espaço. Deus se agradava de Abel: Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; (Gn 4.4). Caim ganhava anos de vida, mas seus sentimentos e emoções permaneceram os mesmos da infância, sempre lutando por aquilo que entendia ter sido roubado ou tomado por seu irmão. Deus, em razão disso, não se agradava de Caim: [...] ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo. (Gn 4.5-7). No colo, no peito e nos braços da mãe há lugar para todos os filhos. A atenção, a proteção e a provisão do pai, da mesma maneira, são também suficientes para todos. Mesmo em tempos de escassez, os pais tratam de dividir com os filhos tudo por igual. O ciúme e a rivalidade alimentados por Caim culminaram com um sentimento e um ato homicida (Gn 4.8). As manifestações de rivalidades e contendas que vivenciamos ao longo de nossa vida adulta, mas nem sempre madura, geralmente são reproduções destes sentimentos de nossa primeira infância. É neste sentido que Paulo escreve aos coríntios: Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? (1 Co 3.1-3) Percebam que Paulo associa os ciúmes e as contendas ao fato dos irmãos em Corinto serem “crianças em Cristo” disputando coisas, lugares e preferencias. Nos dias atuais as coisas não são diferentes, e encontramos ainda “crianças em Cristo” na igreja disputando cargos, posições e privilégios. Uma relação transferencial acontece, onde os sentimentos que se tinham pelo pai são direcionados para Deus Pai e para o pastor-pai, e o sentimento que se tinha pela mãe, para a Igreja-mãe. Dessa maneira, as “crianças em Cristo” disputam a preferência, a atenção, a provisão e a proteção do Deus Pai e do pastor-pai, e a exclusividade do peito, dos braços, do colo e do amor da Igreja-mãe. Ao percebermos que isso não é possível, e que precisamos dividir com os outros irmãos na fé estas coisas, os instintos infantis brotam, e a velha e infantil rivalidade, briga e intriga ressurge. Podemos, inclusive, desejar a distância e a morte dos nossos irmãos na fé. O amadurecimento na vida cristã implica em entender que o Deus Pai, o pastor-pai e a Igreja-mãe têm amor e lugar para todos os filhos. Não precisamos ser irmãos rivais e competidores, mas leais e cooperadores. Precisamos ainda ajudar, consolar, socorrer, incentivar, apoiar e servir uns aos outros. Não devemos alimentar o ciúme e ódio infantil pelo fato de alguns irmãos ocuparem certos lugares e possuírem determinados dons e talentos. Completamo-nos através do que a cada um foi concedido em Cristo e pelo Espírito. Alcancemos assim a varonilidade perfeita, a maturidade (gr. teleios), a medida da estatura da plenitude (gr. pleroma) de Cristo (Ef 4.13). Vivamos em unidade, harmonia e em comunhão, para o louvor e a glória de Deus. Seguindo a verdade e o amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4.15). fonte:altair germano

quarta-feira, 18 de abril de 2012

53ª ESCOLA BÍBLICA DE OBREIROS DA AD EM ABREU E LIMA-PE E 13ª AGO DA COMADALPE

No período de 13 a 20/05/2012 será realizada a 53ª Escola Bíblica de Obreiros da Assembleia de Deus em Abreu e Lima - PE e a 13ª Assembleia Geral Ordinária da COMADALPE – Convenção de Ministros das Assembleias de Deus com Sede em Abreu e Lima – PE. Entre os preletores do evento estarão: - Pr. Roberto José dos Santos (PE) - Pr. José Wellington B. da Costa (SP) - Pr. Elis Clementino (PE) - Pr. Altair Germano (PE) - Pr. Evandro Lopes (SP) - Pr. José Luiz (SP) - Pr. Perci Fontoura (PR) - Pr. Martim Alves (RN) - Pr. José Satírio (Bolívia) - Pr. José Antônio (AL) - Pr. Genival Bento (AL) - Pr. Daniel Nunes (PB) - Pr. José Carlos (PB) - Pr. Abiezer Apolinário (BA) - Pr. Josué Brandão (BA) De 14 a 18/05, no primeiro período (9h00 às 13h00), as aulas serão para os auxiliares oficiais, diáconos, presbíteros, evangelistas e pastores devidamente inscritos. No segundo período (14h00 às 16h00), as aulas serão direcionadas mais especificamente para os líderes de órgãos e departamentos da igreja. Na segunda-feira, 14/05, às 19h00, será realizada a Santa Ceia, e no dia 18/05, sexta-feira, às 19h00, acontecerá o culto de ação de graças pelo aniversário do pastor Roberto José dos Santos (Presidente da AD em Abreu e Lima – PE e da COMADALPE). Nos demais dias da semana, às 19h00, serão realizados cultos com a participação de preletores convidados. As expectativas para a 53ª EBO da AD em Abreu e Lima – PE e para a 13ª AGO da COMADALPE são de um grande mover do Espírito, associado ao ensino e a pregação da poderosa palavra de Deus. O evento será transmitido através da TV web pelo www.assembleiadedeus-abreuelima.org Ore, divulgue e participe! ORDENAÇÃO DE EVANGELISTAS E PASTORAS NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL: FORTALECIMENTO DA ORTODOXIA BÍBLICA OU RENDIÇÃO AO LIBERALISMO TEOLÓGICO? (5) Posted: 17 Apr 2012 08:08 AM PDT Além dos argumentos bíblicos já citados e refutados sobre a ordenação de mulheres, ainda há outros, dentre os quais o apostolado de Júnias (Rm 16.7), o significado do termo “cabeça” (gr. kephale) em Efésios 5.23, o significado de “um em Cristo” (Gl 3.28), o contexto da proibição do ensino pelas mulheres (1 Tm 2.11-15), etc., todos passivos de contestação. Para uma abordagem mais ampla sobre o assunto indico as seguintes obras: CULVER, Robert D et al. Mulheres no Ministério: quatro opiniões sobre o papel da mulher na igreja. São Paulo: Mundo Cristão, 2006. DORIANI, Dan. Mulheres e Ministérios. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. EDWARD, Brian. Homens, mulheres e autoridade: servindo juntos na igreja. São Paulo: PES, 2007. PIPER, John. Qual a diferença?: masculinidade e feminilidade definidos de acordo com a Bíblia. Niterói-RJ: Tempo de Colheita, 2010. GRUDEM, Wayne. O feminismo evangélico: um novo caminho para o liberalismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. ______. Confrontando o feminismo evangélico. São Paulo: Cultura Cristã, 2009. KNIGHT III, George W. Homem e Mulher: suas atribuições. São Paulo: Editora Puritanos, 2000. LOPES, Augustus N. Ordenação de Mulheres: que diz o Novo Testamento? São Paulo: PES. QUESTÕES HISTÓRICAS SOBRE A ORDENAÇÃO DE MULHERES Na perspectiva histórica, a ordenação de mulheres não é ensinada ou praticada no período dos pais da igreja, nem por ocasião da Reforma Protestante.[1] É somente entre alguns grupos de reformadores radicais, como por exemplo os Quacres (séc. XVII), que as mulheres ganham espaço para o ensino e a pregação pública, mas sem nenhuma conotação clerical. Foi a quacres Margaret Fell (1614-1702) quem escreveu Women Speaking Justified (O discurso das mulheres reabilitado), o primeiro livro da autoria de uma mulher que refletia uma teologia fundamentada na Bíblia a favor da ministração pública por mulheres.[2] Os Batistas e os metodistas também cooperaram neste processo (séc. XVIII e XIX).[3] O movimento missionário foi o que teve a maior participação de mulheres no século XIX. A aliança Cristã e Missionária, de A. B. Simpson, treinava e sustentava mulheres em atividades missionárias, onde muitas delas se tornaram líderes nos primeiros anos de avivamento pentecostal.[4] O Movimento Pentecostal (séc. XX) também contribuiu para uma participação maior da mulher na pregação e no ensino público. As mulheres estavam na linha de frente do movimento pentecostal, onde dentre as quais podemos citar Agnes Ozman, Lucy Farrow, Jennie Evans Moore, Elizabeth Duncam Baker e Aimee Semple McPherson.[5] Foi no ano de 1853 que aconteceu a primeira ordenação de uma mulher americana ao ministério pastoral, Antoinette Louisa Blackwell, por uma denominação conhecida, a Igreja Congregacional[6], fato este que dividiu as opiniões da denominação, que não reconheceu a sua ordenação. Ela era uma grande oradora[7], uma abolicionista e feminista ativa.[8] A partir de então a ordenação de mulheres foi acatada em algumas denominações evangélicas. Como exemplo, em 1866 a Igreja Metodista no Condado de Jasper, Indiana, ordenou Helenor Alter Davisson à pastora, em 1880, Anna Howard Shaw foi ordenado pela Igreja Metodista Protestante, e em 1893, Edith Livingston Peake foi nomeada evangelista presbiteriana pela Primeira Presbiteriana Unida de San Francisco.[9] Para maiores informações sobre a ordenação de mulheres nas igrejas protestantes acesse o site www.religioustolerance.org.[10] É notório que a ordenação feminina foi realizada geralmente com controvérsias, partindo na maioria dos casos de ministérios locais, e não da liderança denominacional. No Brasil, conforme Estrada: [...] a ordenação de mulheres ao ministério da palavra e sacramento, já é uma realidade em várias igrejas. Desde 1922 o Exército da Salvação, através de ministérios ordenados masculino e feminino, teve um grande impacto nas igrejas. Na discussão igrejas protestantes em relação à ordenação de mulheres remonta aos anos 30. Como resultado, encontramos que em 1958 a Igreja do Evangelho Quadrangular (Iglesia del Cuadroangular evangelio) ordenou os primeiros ministros brasileiros mulheres, e em 1970, o Conselho Geral da Igreja Metodista aprovou a ordenação de mulheres. Alguns diaconisas foram prontamente ordenados como anciãos. A Igreja de Confissão Luterana também começou a ordenar mulheres ao redor do mesmo período. A Igreja Episcopal do Brasil lutou para a ordenação de mulheres e conseguiu isso na década de 80. Quanto às igrejas Presbiteriana do Brasil em particular, até este ano apenas a Igreja Presbiteriana Unida havia concordado em ordenar mulheres, e já tem pelo menos quatro pastores ordenados mulheres. A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil discutiu o assunto para um número de anos, até que em fevereiro de 1999, o Conselho Supremo aprovou uma reforma constitucional em que a ordenação de mulheres como presbíteros e pastores foi aceito.[11] Na Constituição das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, a orientação foi: [...] As Escrituras ensinam claramente que divinamente chamadas e qualificadas, as mulheres podem também servir a Igreja na Palavra. (Joel 2:28, Atos 21:09, 1 Coríntios 11:5). As mulheres que tenham se desenvolvido no ministério da Palavra, para que tiveram seu ministério reconhecido em geral, e que provaram as suas qualificações no serviço real, e que tenham cumprido todos os requisitos das comissões credenciais dos conselhos distritais, têm direito a qualquer grau de credenciais de seu mandado de qualificações, e o direito de administrar as ordenanças da igreja quando esses atos forem necessários.[12] No ano de 1977 foram listadas nas Assembleias de Deus nos Estados Unidos 1600 mulheres ordenadas, onde apenas 292 pastoreavam igrejas, e isso geralmente na ausência de uma liderança masculina. As demais eram missionárias, evangelistas, ensinadoras e esposas de pastores.[13] É necessário lembrar neste ponto, que o modelo de governo eclesiástico nas Assembleias de Deus no Brasil seguiu o padrão sueco do início do século XX, onde o crente que tivesse o propósito de se tornar um pregador pentecostal e chegar ao “topo da coletividade”, deveria se matricular numa escola bíblica informal, participando de um curso que durava seis semanas, com aulas de interpretação bíblica, homilética e outros assuntos. Ao final do curso o aluno recebia o título de “evangelista”, e deveria sair para pregar o evangelho no país. O referido “evangelista” poderia “subir de posto” na igreja, passando a se chamar “pregador”, e depois disso poderia chegar ao posto de bispo (pastor). No modelo sueco as mulheres podiam se tornar “evangelistas”, mas não lhes era permitido ser uma “pregadora” ou “bispa”, ou seja, não eram ordenadas para pastorear, e por isso não presidiam igrejas.[14] Um fato interessante é o que envolve a irmã Deolinda Ramos. Durante a primeira Escola Bíblica da Assembleia de Deus de São Cristóvão, entre 5 e 11/08/1929, igreja então presidida pelo missionário Gunnar Vingren, houve a consagração de três evangelistas, e conforme Vingren escreveu para o jornal sueco Evangelli Harold, entre os consagrados estava a irmã Deolinda Ramos.[15] No entanto, mesmo com o apoio de Vingren à ordenação de mulheres (diaconisas e evangelistas), a ideia foi oficialmente reprovada nas assembleias convencionais da CGADB. O entendimento sobre a insustentabilidade bíblica da ordenação de mulheres nas Assembleias de Deus no Brasil não prejudicou a participação das mulheres na construção da história da denominação. Nomes como os de Frida Vingren, Signe Carlson, Emília Costa, Florência Silva Pereira e Ruth Dorris F. Lemos, podem ser lembrados e citados.[16] A QUESTÃO DA EXPERIÊNCIA POSITIVA Em uma das minhas agendas tive a oportunidade de conversar com um pastor presidente assembleiano numa cidade do Brasil, e o mesmo me disse que em seu ministério havia pastoras, e que o trabalho delas era melhor do que os dos pastores. Esse argumento tem sido usado para defender a legitimidade da ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Um outro fato conhecido de muitos é que alguns líderes estaduais dão às mulheres responsabilidades à frente de congregações e campos, mas não realizam a sua ordenação “oficial”, certamente para não entrarem em conflito com as resoluções da CGADB. Precisamos entender que a experiência por si só não justifica a prática. A Bíblia deve nortear nossa vivência cristã e eclesiástica. Nem tudo que dá certo, que funciona ou que dá resultados é sinal da bênção ou aprovação de Deus. A questão primordial é a fundamentação bíblica para a prática, e na falta de modelos objetivos, segue-se a aplicação de princípios. O Novo Testamento nos oferece de forma clara o modelo de governo para a Igreja. As experiências negativas das mulheres na condição de pastoras não são relatadas pelos defensores da ordenação de mulheres. CONCLUSÃO Diante dos atuais fatos, quais os rumos das Assembleias de Deus no Brasil em relação à ordenação de mulheres? Com certeza a discussão retornará ao plenário das Assembleias Gerais da CGADB. Será que a ordenação de mulheres permanecerá sem reconhecimento oficial por parte da CGADB? Será que as convenções estaduais diante da possibilidade acima ficarão impunes? Será que acontecerá o contrário, e a ordenação de mulheres será aprovada pelo plenário numa Assembleia Geral da CGADB? Isso promoverá um novo racha nacional? Será que não haverá um novo racha nacional, e a política eclesiástica administrará a situação? Será que em breve teremos pastoras presidentes de Ministérios, Convenções Estaduais, e uma pastora presidindo a CGADB? Independente das respostas que o tempo nos dará, o trabalho das mulheres continuará sendo de grande relevância nas Assembleias de Deus no Brasil, mas a ordenação delas, no meu entendimento, não se sustenta biblicamente. Com a ordenação de mulheres ao pastorado abrimos mais um precedente para o fortalecimento do liberalismo teológico nas Assembleias de Deus no Brasil, onde mais uma vez algumas experiências práticas positivas acabarão por superar o fundamento inegociável das Sagradas Escrituras. No amor de Cristo, postado:Altair Germano.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

o pequeno se torna grande

"E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor" (Mateus 25:21). A Palavra de Deus nos mostra que, quando somos fiéis nas pequenas coisas, o Senhor nos abençoa e nos coloca sobre as maiores. Como poderemos almejar coisas grandiosas se não somos capazes de lidar com as menores? Como poderemos confiar que nossos grandes sonhos serão alcançados se não temos fé e nem paciência em relação aos pequenos? Como poderemos almejar grandes conquistas se desanimamos no primeiro fracasso? O verdadeiro filho de Deus entende que precisa se colocar no centro da vontade do Senhor para ser usado, tanto em relação às coisas aparentemente insignificantes como em relação às coisas que parecem impossíveis de realizar. A obra não é nossa e sim de Deus. Não há nada que seja tão pequeno que não valha a pena e nada que seja demasiado grande que não sejamos capazes de fazer. Tanto nas pequenas como nas grandes coisas, a força e a vitória vem do Senhor. Quando o Senhor Jesus está em nossos corações, não existem coisas pequenas e nem coisas grandes. O que existe é obediência e fé. Se cremos que a vontade de Deus é soberana, cremos que tudo é importante. Tudo é possível para Deus e tudo é possível para aquele que crê. portanto Se eu creio que Deus deseja que eu o obedeça em algo pequeno, esse algo será, para mim, muito grande. Se eu creio que Deus deseja que o obedeça em algo muito grande, esse algo não me parecerá tão grande, porque a minha confiança está no poder de Deus que me escolheu para fazê-lo. Nada é pequeno quando servimos a um Deus Grande! tenha uma boa semana e Deus nos abençoe! Pr. Hilton de Andrade